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Intertextualidade do filme "Meia Noite em Paris"

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Intertextualidade do filme "Meia Noite em Paris" Empty Intertextualidade do filme "Meia Noite em Paris"

Mensagem por Laryquerino18 Qui maio 11, 2017 9:40 pm

O filme "Meia Noite em Paris é cheio de intertextualidades, seja feita por meio da aparição do escritores, as ruas de Paris ou do próprio personagem Gil. Inicialmente Gil faz uma viajem para Paris, com sua noiva Inez. Para ele, a oportunidade de estar em Paris, é um meio de criar inspiração para poder alterar a história do seu livro, deixando o mesmo do jeito que realmente tem que estar, já que ele sente que apesar de já estar escrito ele está inacabado, faltando aquele "Algo mais" que o mesmo julga que encontrará na bela Paris. Durante uma cena em que se passa após Gil deixar a sua noiva na presença de Paul e Carol Bates, ele segue passeando nas belas ruas de Paris, e no soar do relógio á meia-noite é quando acontece á famosa "magia" ou como podemos chamar nos tempos atuais de "intertextualidade", pois a partir desse momento ele tem sucessivos encontros com vários autores que foram e são referencias, até para ele próprio . O próprio Gil cita que Paris deve ser maravilhosa quando está chovendo, ele tem uma idealização de uma Paris 20, onde se tem a presença de suas maiores inspirações como os escritores F. Scott Fitzgerald e Ernest Himingway que foram destaques na conhecida Geração Perdida e, grandes autores de outros sucessos. Se tem a intertextualidade na questão com o conto da Disney, chamado de A Cinderela, que conta a história de uma garota que tem o sonho de conhecer o seu príncipe encantado, seu encanto termina no badalar da meia-noite, ao contrário do roteirista Gil, que ao soar o relógio de meia-noite, o seu começa e é onde tudo começa a acontecer. Ele começa a viver junto com aqueles artistas a sua rotina, e passa a compreender como foram escritos tais livros.
Em um desses encontros ele entrega o seu roteiro para Gertrude Stein, que foi uma das escritoras e poeta mais famosas daquela época, pois o que Gil transmite é que ele buscava ser um escritor sério e assim ser reconhecido pelo trabalho que ele queria realmente exercer. Com o passar desses encontros Gil vai tentando se encontrar. Se é possível identificar outra intertextualidade quando Gil acaba sugerindo para o pintor Buñuel que ele faça um filme com o tema de um jantar desastroso, que nada mais é do que o filme O Anjo Exterminador, que vinha por ser lançado no ano de 1962. Ao contrário de Gil, a familia de sua noiva não liga muito para a arte, a beleza de um livro, ele ligam mais para status, compras e tem como uma característica serem capitalistas.
Ele idealizava a Paris dos anos 20, como melancólica, chuvosa e acabava não ficando satisfeito com o presente. Se esquecendo de vive-ló, o agora.

Laryquerino18

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